Se nos acompanham sabem que no finalzinho de Maio estivemos em Madrid, e pelo meio fizemos uma paragem em Portalegre.
Depois de sairmos da Vila Fortios estivemos umas boas 7 horas no caminho, sempre em contra-relógio porque tínhamos de chegar ao hostel até às 20h e aqui os espertos esqueceram-se que a hora não é bem a mesma em Portugal e em Espanha, eheheh.
Como fomos de carro e não sabíamos como era o estacionamento no centro de Madrid fizemos uma pequena pesquisa antes de ir e deixámos o carro no estacionamento do Centro Comercial La Gavía, e devem estar a imaginar o preocupados que ficamos com essa escolha, mas no fim de contas quando chegámos ao carro estava inteiro e no mesmo sítio, apenas tínhamos um recadinho dos seguranças a dizer que o carro não podia pernoitar ali (ups, um recuerdo). Não sei se este é um bom conselho ou não, como ficamos apenas duas noites correu tudo bem, mais tempo que isso não aconselho muito, mas perto do centro comercial é uma zona habitacional e portanto tem muito sítio para estacionar, não ficámos lá de noite mas pareceu uma zona calma. E o metro fica relativamente perto do centro comercial, uns cinco minutos a pé, e do centro uma hora mais ou menos.
Como já chegámos tarde e estávamos a morrer da viagem nesse dia demos apenas uma volta pelas ruas perto do hostel onde ficámos, e fizemos mais ou menos um roteiro do que íamos ver no dia seguinte, como só ficámos um dia completo em Madrid queríamos aproveitar bem.
No dia seguinte acordámos cedinho e cheios de pica para ver tudo, a primeira paragem era no Museu Municipal (com entrada gratuita), ora chegámos lá e logo o primeiro plano saiu furado, estava fechado, só abria às 11h. Estão a ver a nossa cara, tínhamos acordado bem cedo na esperança de ver tudo o que queríamos e afinal abria tudo tarde, mesmo as lojas e cafés, tudo fechado.
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Começámos a ver o plano e a ver o que é que podíamos fazer, optámos claro pelos sítios que não fecham, ou seja os sítios ao ar livre. Fomos andando pelas ruas na direcção do Palácio Real, aconselho começarem por aí porque existem muitas coisas para verem desse lado, e é bem difícil de se perderem, basta irem atrás dos grandes grupos de certeza eles vão lá parar, eheheh, nessa altura sentimo-nos umas ovelhinhas atrás umas das outras. Acabámos por não visitar o Palácio Real porque a entrada é paga e nós queríamos fazer um roteiro low-cost, mas digo-vos que só o lado de fora é qualquer coisa de inexplicável, logo ali ao lado também podem ver a Catedral de Almuneda e os Jardins de Sabatini, que são os jardins do palácio e a entrada é gratuita. Depois continuando mais um bocadinho, (e indo sempre atrás dos turistas para termos a certeza que não nos íamos perder) podem ver o Templo de Debod, que foi oferecido pelo Egipto a Espanha e vale a pena a visita.
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Depois fizemos o caminho inverso mas desta vez fizemos mais paragens, visitámos o Mercado de San Miguel, um bocado turístico mas que vale a pena passar por lá, petiscámos por lá umas tapas e fomos até a Plaza Mayor (vou ser sincera, não foi maravilhoso, estava à espera de ver uma praça mais imponente), Puerta del Sol, Gran Vía.
Uma das coisas que gostamos mais de fazer quando não conhecemos uma cidade é perdermo-nos pelas ruas, e as ruas e as pracinhas menos conhecidas, para além de mais calmas e menos turísticas são, arrisco dizer, mais bonitas que as mais conhecidas.
Numa dessas ruas a caminho do Museu Reina Sofia encontrámos um achado, o gastrobar La Victoria (fica na Rua Santa Isabel), com uma decoração retro, artística bem ao nosso gosto e a melhor parte, caña + tapas por 1€, o que é que podemos pedir mais? Wi-Fi gratuito, ahahah.
Ainda visitámos a estação de Atocha que está classificada como uma das mais bonitas do mundo, tem uma arquitectura muito bonita e um jardim interior com um lago cheio de tartarugas, que vale a pena a visita e fica mais ou menos perto do Parque do Retiro, que é uma paragem obrigatória para quem vai fazer uma visita à capital espanhola, e está cheio de coisas para explorar, como o lago, o Palácio de Cristal, o passeio das Estátuas.
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Ali bem pertinho está o Museu do Prado, com entrada gratuita das 18h-20h, quando chegámos às 18h10 já estava uma fila enorme e optámos por não visitar uma vez que preferíamos visitar o Museu Reina Sofia, com entrada gratuita das 19h-21H, e tendo em conta as pessoas que estavam ali à espera não ia ser possível. Chegámos ao Reina Sofia às 18h30 e já haviam umas pessoas à espera, passados uns 10 minutos uma fila enorme também, por isso, se quiserem visitar estes museus na hora gratuita aconselho irem um bocadinho mais cedo e ficarem um tempinho à espera. Agora, o Museu Reina Sofia, nunca imaginei um museu tão grande, são dois edifícios com 4 pisos cada um, juro que nos perdemos lá dentro, aconselho a arranjarem um mapa logo no início, e se forem para o último piso e começarem a descer é mais fácil de seguir o caminho. Eu até sou uma pessoa que gosta de museus, mas este é demasiado grande, a maioria das obras não consegui ver, para terem uma noção tivemos lá dentro duas horas, a ver tudo muito a correr e não conseguimos ver o museu todo.
Depois deste banho de cultura fomos andando até à zona do nosso hostel e passeando pelas ruas, uma coisa que achei bem curioso é que realmente os espanhóis quando saem do trabalho vão para uma esplanada com os amigos e ficam ali horas a conversar e a beber cerveja.
O que mais me agradou no hostel que ficámos foi a sua localização, optámos por um sítio muito central, ficámos no bairro de Malasaña, para podermos fazer tudo a pé, e conseguimos ver quase tudo o que tínhamos pensado, os sítios mais turísticos, ainda conseguimos andar pelas ruas sem destino, não andamos a correr e ainda tivemos no parque do retiro a relaxar um bocado, e tudo isto a pé.
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No dia seguinte como tínhamos de fazer o check-out cedo e ainda tínhamos o caminho todo até casa, fomos conhecer uma lojinha que havia na Calle Manuela Malasaña com produtos biológicos como queijos, leite, compotas, e comemos um iogurte biológico fresco que era produzido lá na loja que estava uma delícia, não me recordo do nome mas basta percorrerem a rua que vão encontrar.
Antes de nos pormos a caminho ainda fomos espreitar o centro comercial, não dava para resistir, tem Primark, Primor (uma loja espanhola de cosméticos com várias marcas e tem algumas bem baratinhas e que gostei bastante) e ainda tinha um IKEA, ora digam-me se não era de ir dar uma vista de olhos?!
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Também fizemos um vídeo onde podem ver alguns dos lugares que falei aqui, e não se esqueçam de subscrever o canal que temos partilhado vídeos todas as semanas com várias dicas de lugares para visitarem! ;)
3 Comentários
Sempre a andar, sempre a cortar e em diagonal para improvisar.
Estafadinhos e satisfeitos.
O melhor, apesar do bom e do muito bom, são as tapas e a bejeca, sentado numa esplanada a ver a beleza da fauna, até ao infinito do horizonte.
O verão é fixe.
Eheheh, é verdade Agostinho, aproveitar o que é bom. =)