Uma das coisas que adoramos fazer, apesar de às vezes o tempo faltar, é ver filmes, e os filmes franceses (pelo menos aqueles que já vi) são dos meus preferidos.
Têm uma imagem e um ambiente muito próprios, na minha opinião cheios de uma magia característica, o que torna os filmes bastante agradáveis de se verem, mesmo com temas bastante pesados.
Se já viram algum destes filmes ou ainda vão ver, vão-me achar louca, porque todos estes filmes falam de assuntos realmente sérios e pesados, mas o que eu quero dizer é que não são aqueles filmes que depois de vermos ficamos deprimidos ou enquanto os vemos estamos sempre ansiosos, pelo contrário, apesar de sentirmos empatia pelas personagens e ficarmos presos na história, os realizadores conseguem transmitir-nos um sentimento de calma e compreensão por tudo o que se está a passar, conseguem criar um ambiente mágico que nos tranquiliza e dá alguma esperança.
Em ‘Le scaphandre et le papillon’ o personagem principal tem um derrame cerebral e, apesar de ficar com todas as suas capacidades intelectuais intactas, perde todas as capacidades motoras, incluindo a fala, a única forma de ele comunicar com as outras pessoas é através do seu olho esquerdo. Uma história envolvente, onde o personagem se recusa a aceitar o seu destino, e nos ensina que apesar de todas as coisas, podemos sempre sonhar.
Um dos meus realizadores preferidos, Michael Haneke, e apesar do realizador não ser francês, achei que este filme tinha de estar presente por aqui. ‘Amour’ fala-nos de duas personagens nos seus 80 anos, uma história de amor, que nos leva para a realidade do nosso ser. Haneke através dos momentos simples da vida quotidiana consegue agarrar-nos a uma história compartilhada a dois, onde numa manhã como todas as outras, tudo pode mudar.
Uma relação que nasce dos acontecidos inesperados que acontecem nas vidas das personagens, uma história de amor que surge depois de um acidente que tira todas as esperanças e sonhos da personagem principal.
Um filme que quase não precisa de apresentação, bem conhecido do público, fala de duas personagens que pouco têm de comum. Uma amizade improvável que nasce da convivência e da personalidade de duas pessoas.
Mais um realizador que adoro, criador do filme ‘O Fabuloso destino de Amélie Poulain’, consegue sempre criar um universo próprio em torno das personagens. Duas personagens que sempre se amaram, e desde sempre sonham partilhar uma vida a dois. Até que um dia o destino decide separá-los, mas o amor que os une é demasiado forte para ficar perdido.
6 Comentários
Oba! Tenho que ver o último :p e o Amour também saltou para a lista!
Jiji
São os dois fantásticos, tens que ver sim! ;)
Tenho uma lista de filme que nunca mais acaba. Já viste o Les chanson d’amour? Ou les Bien-aime?
Ainda não vimos, boa obrigada! Mais dois filmes para a lista ;)
Muito bom esses filmes
Sim Fernanda, também adorámos todos! =)