Um dos maiores problemas para quem viaja e gosta de ler, principalmente aquelas pessoas, que como eu, ainda não se renderam às tecnologias neste tipo de coisas, e gostam de ter o livro físico na mão em vez de o ler no computador ou no tablet em formato digital, é a falta de espaço na mala para levar uma biblioteca atrás.

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A falta de espaço na mala não nos permite andar carregados com livros atrás, e procurar uma biblioteca em todas as cidades que passamos [onde temos de fazer um cartão e temos datas limite de entrega dos livros] não é nada prático, e por isso a opção mais utilizada por todos os viajantes são os livros digitais, já li vários e não me importo de os ler quando são mais técnicos e específicos de um tema, mas quando são livros de ficção continuo a preferir o bom e velho livro físico, poder sentir o livro e cheirá-lo não tem nada igual, e por isso hoje venho falar de uma descoberta maravilhosa para viajantes, ou não, que como eu adoram um bom livro.

O Bookcrossing não é uma coisa recente e já tinha ouvido falar nesta comunidade faz um tempinho, mas nunca tinha experimentado nem ligado muito, até porque sempre tive os meus livros em casa e quando queria ler um livro novo ia até à biblioteca da minha cidade e pronto. Mas agora que estou sempre a mudar de casa, a coisa muda de figura e por isso, ainda quando estava no Porto e fui até Braga reencontrei este conceito e foi das melhores redescobertas que podia ter feito naquela altura.

Para quem não conhece o conceito, basicamente o bookcrossing é uma biblioteca de todos e para todos a nível mundial, existe coisa melhor?

Normalmente os livros estão registados no site e existem pontos oficiais onde podes ir buscar ou entregar os livros, como é o caso do café da GNRation em Braga onde tens uma pessoa que te pode explicar como tudo funciona. Cada livro tem um código de inscrição e por isso consegues ver toda a sua história e todos os lugares por onde passou.

E o objectivo é quando leres um livro, libertá-lo para que outra pessoa o possa ler, pode fazê-lo nos pontos oficiais ou deixá-lo num banco de jardim, num café, basicamente onde te apetecer e depois registá-lo no site para que outras pessoas possam saber onde ele está.

Também podes ir a um desses pontos oficiais, trazer um livro e depois quando o acabares de ler, podes libertá-lo noutro ponto qualquer, numa outra cidade ou até num outro país. No meu caso trouxe um livro de Braga e agora como já o acabei de ler vou deixá-lo aqui em Lisboa!

É uma ideia bem interessante não acham? Já conheciam e costumam ler livros viajantes? Já agora, conhecem algum lugar aqui em Lisboa onde possa ir entregar o meu livro viajante?

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Fotógrafa e Criadora de conteúdo.

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